A tempestade se aproxima. Nos caminhos incertos, processos. Na voz do júri que oprime. No corpo, na mente e na alma. No sopro atômico que tudo para. Que tudo acalma. Nas palavras que degrada, extingue. Como uma garganta que não canta, não exprime. Breve virá! Breve virá! Será? A tempestade se aproxima. Imagine esta hora. Em pé, deitado, dormindo ou acordado. Seus sonhos, projetos, afetos. Dissipados como gás. Na mente do viciado. E todas as horas de malhação. Próteses, botox e intervenção. Anabolizando a situação. Lapidando, moldando, o conteúdo do caixão, para as bactérias e vermes. Pó é o que encontrarão. Breve virá! Breve virá! Será? A tempestade se aproxima. Nas palavras, promessas. Certas, incertas. Na voz de quem, nos olha lá de cima. Pare, pense, reflita. Aprenda, ensine. Não se omita. Os ponteiros andam de passos largos não importa se é doce ou se é amargo. Tudo pode acabar em...