A COLHEITA
Nem sempre se colhe,
somente
o que plantou.
Às
vezes colhe também os frutos,
das
ervas daninhas que nunca semeou.
Mesmo
com zelo e carinho,
cuidado
e dedicação.
Pode-se
ferir com os espinhos,
surgidos
em sua direção.
Com
todo empenho na lida,
cautela
e tenção.
Poderá
sentir a peçonha,
invadindo
seu coração.
O
trabalho é árduo
e
o resultado nem sempre é garantido.
Mas
não se deve sentir rancor,
pelas
mazelas na vida sofrido.
Nem
toda colheita está perdida
e
nem tudo se estragou.
Ainda
pode-se curar as feridas
e
cuidar de tudo que sobrou.
Autor: Wandermilton Souza Corrêa
Autor: Wandermilton Souza Corrêa
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